REVISTA BIBLIOGRÁFICA DE GEOGRAFÍA Y CIENCIAS SOCIALES Universidad de Barcelona ISSN: 1138-9796. Depósito Legal: B. 21.742-98 Vol. VII, nº 373, 10 de mayo de 2002 |
ORIGENS E EVOLUÇÃO DA PSICOLOGIA DO ESPORTE NO BRASIL
Key words: sports, psicology of sports, interdisciplinarity
O esporte contemporâneo é considerado um dos maiores fenômenos sociais do século XX (J. Barbero, 1993; J. Brohm, 1993; N. Elias & E. Dunning, 1992) e tem agregado em torno de si um número cada vez maior de áreas de pesquisa, constituindo as chamadas Ciências do Esporte, compostas por disciplinas como antropologia, filosofia, psicologia e sociologia do esporte, no que se refere à área sócio-cultural, incluindo também a medicina, fisiologia e biomecânica do esporte (V. Bracht, 1995), demonstrando uma tendência – e uma necessidade – à interdisciplinaridade. Essa tendência, contudo, não representa uma prática interdisciplinar, ainda, uma vez que as diversas sub-áreas convivem enquanto soma, mas não em relação, fazendo com que as Ciências do Esporte vivam hoje um estágio denominado ‘pluridisciplinar’.
A Psicologia do Esporte, enquanto uma dessas sub-áreas, iniciou suas pesquisas há aproximadamente um século, estudando inicialmente aspectos próximos à fisiologia, os chamados condicionantes reflexos. Ao longo dos anos outros temas como motivação, personalidade, agressão e violência, liderança, dinâmica de grupo, bem-estar psicológico, pensamentos e sentimentos de atletas e vários outros aspectos da prática esportiva e da atividade física foram sendo incorporados à lista de preocupações e necessidades de pesquisadores e profissionais. Na atualidade, diante do equilíbrio técnico alcançado por atletas e equipes de alto rendimento, os aspectos emocionais têm sido considerados como um importante diferencial nos momentos de grandes decisões.
Interpretada como um produto da década de 1980, a Psicologia do Esporte tem sua história escrita a partir do início do século XX na Rússia e Estados Unidos (R. Weinberg & D. Gould, 1995; Wiggins, 1984; J. Willians & W. Straub,1991) e, mais precisamente, a partir da Copa do Mundo de Futebol de 1958, no Brasil (K. Rubio, 2000.a). A produção acadêmica da área é uma associação de conhecimentos da psicologia clínica e social, sob a influência das variadas correntes teóricas e paradigmas da Psicologia, aplicada à observação, análise e intervenção dos comportamentos e atitudes dos seres humanos no contexto da prática do esporte e da atividade física (J. Cruz, 1997; J. Riera & J. Cruz, 1991; Rubio, 1998).
O presente trabalho busca apresentar um panorama da Psicologia do Esporte
no Brasil enquanto um espaço de pesquisa e de intervenção,
que vem sendo construído ao longo de quase quatro décadas
de investigação, reunindo profissionais da psicologia e da
educação física.
O futebol e o início da Psicologia do Esporte no Brasil
A Psicologia do Esporte, que apesar de ter seu início vinculado a trabalhos realizados há mais de um século, no Brasil ainda é vista como uma novidade tanto por psicólogos, que reconheceram-na como uma especialidade da Psicologia em dezembro de 2000, como por profissionais do esporte sejam eles atletas, técnicos e dirigentes, que não têm clareza de que maneira essa intervenção pode ajudá-los a aumentar o rendimento esportivo ou superar situações adversas.
O marco inicial da Psicologia do Esporte brasileira foi dado pela atuação e estudos de João Carvalhaes, um profissional com grande experiência em psicometria, chamado a atuar junto ao São Paulo Futebol Clube, equipe sediada na capital paulista, onde permaneceu por cerca de 20 anos, e esteve presente na comissão técnica da seleção brasileira que foi à Copa do Mundo de Futebol de 1958 e conquistou o primeiro título mundial para o país na Suécia (A. Machado, 1997; Rubio, 1999; 2000.a).
Embora a conquista do título e o período de permanência no clube sejam dignos de registro até os dias atuais, esse fato não representou um grande impulso para a área no período em que ocorreu. Isso talvez se deva às condições vividas tanto pela Psicologia quanto pelo Esporte naquele momento.
A Psicologia, da maneira como ela se encontra organizada hoje, foi reconhecida como profissão apenas em 1962. Isso representou um grande movimento em duas frentes: na profissional e na acadêmica.
Na profissional porque foi um período de concessão do registro de atuação profissional àqueles que já vinham exercendo ao longo de vários anos atividades que a partir daquele momento eram caracterizadas como do âmbito do psicólogo. E aqui se encontravam os filósofos, pedagogos, sociólogos que atuavam na escola, na indústria e, principalmente, na clínica, e que passaram a ser reconhecidos como psicólogos. Àqueles que não apresentaram os requisitos necessários para a obtenção do título restava fazer o curso de Psicologia e obter o certificado por meio de formação acadêmica.
Na esfera acadêmica o movimento foi de outra ordem, uma vez que apesar de já possuir um corpo teórico considerável na prática clínica, em outras áreas, principalmente na educação e em recursos humanos, a psicologia procurava se afirmar como ciência. São dessa época a criação e sistematização de um grande número de testes psicológicos que buscavam quantificar e medir inteligência, comportamento, personalidade e outros temas considerados da esfera da psicologia. Os instrumentos psicométricos desenvolvidos nessa época foram os utilizados com a seleção brasileira de então.
Se na Psicologia o movimento era de reconhecimento e de afirmação, no esporte, e mais especificamente no futebol, as condições eram distintas.
As regras que marcavam o esporte na década de 1950 eram o amadorismo e o fair play, e isso representava um compromisso com a prática esportiva competitiva muito distinto daquele que se vive hoje. Os atletas que recebessem, mesmo a título de presente ou gratificação, benefícios para treinar ou competir eram considerados profissionais, e como tais não poderiam participar de Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais.
O futebol constituía-se uma exceção. Profissionalizado no Brasil e em outros países desde a década de 1920, ele foi se tornando um fenômeno distinto das demais modalidades esportivas tanto naquilo que se refere a organização dos times e clubes – com atletas recebendo remunerações vultosas para os padrões da época e comissões técnicas compostas por profissionais de várias áreas – , como pela organização de seus eventos – campeonatos nacionais e mundiais – em que as Federações da modalidade têm a autonomia para organizá-los e gerenciá-los conforme elas assim o desejarem.
Mas a relação que o povo brasileiro tem com o futebol é bastante singular. Introduzida no país pelos ingleses no começo do século XX, tornou-se uma paixão, e por vezes um problema, nacional (A. Bosi, 1991; R. DaMatta, 1982, 1992; A. Rosenfeld, 1993). Essa situação pode ser exemplificada com a derrota sofrida no jogo final do Campeonato Mundial de 1950, realizado no maior estádio do mundo da época, no Brasil, em que diante daquela situação que acabava de se configurar a platéia, e grande parte do povo, respondeu com o silêncio, e esse tema se tornou quase um tabu para atletas, dirigentes e para a população.
Essas eram as expectativas e a realidade do futebol com que se deparava João Carvalhaes em 1958. Essas eram as condições da Psicologia e do Esporte no Brasil de então. E assim estava marcado o início da Psicologia do Esporte brasileira.
Nos anos que se seguiram foi sendo acumulada muita informação sobre indivíduos (atletas) e grupos (times) que praticavam esporte ou atividade física, sem que isso ainda representasse a constituição de um arcabouço teórico consistente (A. Ribeiro da Silva, 1975).
Passado quase meio século daquela atuação pioneira, hoje a Psicologia do Esporte no Brasil segue seu próprio rumo e, ao mesmo tempo, em várias direções.
Caminhando par e passo com a Psicologia Geral, pode-se observar o desenvolvimento
não de uma, mas de várias Psicologias do Esporte, distintas
umas das outras por causa do referencial teórico que sustenta essa
produção acadêmica e prática (Rubio, 2000.a;
2000.b).
As várias Psicologias do Esporte brasileira
É preciso esclarecer que nem toda psicologia aplicada ao esporte é psicologia do esporte.
A Psicologia do Esporte tem como meio e fim o estudo do ser humano envolvido com a prática de atividade física e esportiva competitiva e não competitiva. Esses estudos podem abarcar os processos de avaliação, as práticas de intervenção ou a análise do comportamento social que se apresenta na situação esportiva a partir da perspectiva de quem pratica ou assiste ao espetáculo (J. Azevedo Marques & S. Junishi, 2000; S. Figueiredo, 2000; M. Markunas, 2000; S. Martini, 2000).
A Psicologia no Esporte é a transposição da teoria e da técnica das várias especialidades e correntes da Psicologia para o contexto esportivo, seja no que se refere a aplicação de avaliações para a construção de perfis, seja no uso de técnicas de intervenção para a maximização do rendimento esportivo (O. Feijó, 2000).
Durante quase três décadas grande parte da produção acadêmica da área era produto da Psicologia no Esporte. Esse quadro apresentou uma grande transformação no final da década de 1980, com a busca dos interessados pela formação específica em outros países e a posterior organização de grupos de estudo e instrução de psicólogos brasileiros (M. R. Brandão, 2000).
Como reflexo dessa ‘formação estrangeira’ o que se viu no princípio foi a utilização de instrumentos de avaliação e técnicas de intervenção à semelhança do que se fazia nos países onde foram desenvolvidos. Mas, diante da especificidade do esporte brasileiro, esses instrumentos e técnicas foram sendo adequados e adaptados tanto às condições das instituições esportivas como às variações culturais presentes na vida dos atletas brasileiros.
O resultado dessa busca pela alteridade pode ser observado na diversidade de formas de atuação. Partindo da psicanálise, do cognitivismo, do behaviorismo radical, do psicodrama, da psicologia social, da psicologia analítica ou da gestalt como referencial teórico, um grupo crescente de psicólogos tem se dedicado a desenvolver a Psicologia do Esporte brasileira, considerando as particularidades das modalidades no país e dos atletas que convivem com uma realidade específica (L. Angelo, 2000; E. N. Cillo, 2000; G. Franco, 2000, F. Matarazzo, 2000).
A avaliação psicológica de atletas e a construção de perfis é um dos procedimentos que maior visibilidade dá ao psicólogo do esporte e maior expectativa cria em comissões técnicas e dirigentes. É também uma das grandes preocupações dos profissionais da área por envolver procedimentos éticos ditados pelos Conselho Federal de Psicologia.
O processo de avaliação psicológica no esporte é conhecido como psicodiagnóstico esportivo e está relacionado diretamente com o levantamento de aspectos particulares do atleta ou da relação com a modalidade escolhida. As investigações de caráter diagnóstico têm como objetivo determinar o nível de desenvolvimento de funções e capacidades no atleta com a finalidade de prognosticar os resultados esportivos. No esporte de alto rendimento, o psicodiagnóstico está orientado para a avaliação de características de personalidade do atleta, para o nível de processos psíquicos, os estados emocionais em situação de treinamento e competição e as relações interpessoais. Com o resultado do diagnóstico pode-se chegar a conclusões referentes a algumas particularidades pessoais ou grupais que oferecem subsídios para se fazer uma seleção de novos atletas para uma equipe, para mudar o processo de treinamento, individualizar a preparação técnico-tática, escolher a estratégia e a tática de conduta em uma competição e otimizar os estados psíquicos. Os métodos utilizados para esse fim podem ser tanto da categoria de análise de particularidades de processos psíquicos nos quais se enquadram os processos sensórios, sensórios-motores, de pensamento, mnemônicos e volitivos como os de ordem psicossociais nos quais são estudadas as particularidades psicológicas de um grupo esportivo, buscando revelar e explicar sua dinâmica (Comissão de Esporte do CRP-SP, 2000; A. Luccas, 2000).
Diferentemente de outras áreas da Psicologia nas quais já foram desenvolvidos e validados um grande número de instrumentos de avaliação, a área de esportes ainda carece de referencial e conhecimento específicos para investigação, e isso tem acarretado alguns problemas bastante sérios. Um deles é a utilização de instrumentos advindos da avaliação em psicologia clínica ou da área educacional com finalidades específicas, como detecção de distúrbios emocionais, perfis psicopatológicos ou quantidade de inteligência, próprios e necessários para os fins que foram desenvolvidos. O outro é a importação de instrumentos de psicodiagnóstico esportivo desenvolvidos em outros países e aplicados sem adaptação à população brasileira, que apresenta condições físicas e culturais distintas de outras populações. Diante disso, questões de ordem ética têm emergido para reflexão sobre o uso e abuso de resultados obtidos por meio de instrumentos de avaliação psicológica no esporte.
Se naquilo que se refere ao psicodiagnóstico esportivo a Psicologia do Esporte brasileira ainda busca sua maturidade, é na prática da intervenção psicológica junto a atletas e equipes que se pode observar a multiplicidade de perspectivas e o seu vigor.
No caso das modalidades individuais, em que o foco da intervenção é o próprio atleta e sua atuação, atividades voltadas para a concentração, o controle da ansiedade e o manejo das variáveis ambientais costumam ser os principais objetivos da intervenção psicológica. No entanto, a forma e o tempo que esse trabalho levará para ser desenvolvido irá variar conforme o referencial teórico do psicólogo que o aplica. As práticas podem envolver visualização, relaxamento, modelagem de comportamento, análise verbal, inversão de papéis, técnicas expressivas ou corporais.
No caso das modalidades coletivas o foco da intervenção recai sobre as relações grupais, a formação de vínculo e organização de liderança, e aqui também a diversidade de procedimentos é grande. São amplamente utilizados os jogos dramáticos advindos do psicodrama, o desenvolvimento de auto-conhecimento por meio das técnicas de senso-percepção, bem como procedimentos verbais originários da psicanálise de grupos.
Mas a Psicologia do Esporte não é feita apenas dos aspectos relacionados com a prática esportiva. Ela também é feita do estudo do fenômeno esportivo a partir do referencial da Psicologia Social (Rubio, 2001.b).
Por essa perspectiva o esporte é reconhecido como um conjunto complexo de elementos que envolve o atleta, protagonista do espetáculo; o espectador e a torcida, razão da realização do espetáculo; e os patrocinadores e as empresas empenhados com a manutenção de equipes e atletas, responsáveis diretos pela transformação do esporte em um dos principais negócios do planeta e pela superação do amadorismo, um dos elementos fundantes do Olimpismo moderno. Isso porque é possível afirmar que toda manifestação esportiva é socialmente estruturada, na medida em que o esporte revela em sua organização, no processo de ensino-aprendizagem e na sua prática, os valores subjacentes da sociedade na qual ele se manifesta.
Questões como o desenvolvimento da identidade do atleta, formas de manejo e controle de concentração e ansiedade, aspectos de liderança em equipes, estudadas e tratadas de maneira pontual e pragmática dentro da Psicologia do Esporte voltada para o rendimento, foram deslocadas de um contexto social maior que é o lugar e o momento que o atleta está vivendo. Recentemente alguns estudiosos começaram a repensar a Psicologia do Esporte transferindo-a de um modelo de habilidades individuais e passaram a observar a necessidade de uma aproximação com a Psicologia Social para a compreensão e explicação desse fenômeno complexo e abrangente que é a atividade física e esportiva.
Essa condição reforça o pressuposto de que toda Psicologia é Social sem que isso signifique reduzir as áreas da Psicologia à Psicologia Social (S. Lane, 1984; J. S. Bernardes, 1998; A. Bock, M. G. Guimarães & O. Furtado, 2001). Nesse sentido é possível afirmar que a Psicologia do Esporte, que trata do fenômeno esportivo em toda a sua complexidade, visando a compreensão da dinâmica das relações envolvidas entre atletas, técnicos, dirigentes, mídia e patrocinadores, não é apenas uma Psicologia de rendimento de atletas e equipes, mas uma Psicologia Social do Esporte. O debate sobre a função e o papel da Psicologia do Esporte passa necessariamente pela discussão do que é o fenômeno esportivo e como tem sido construído e explorado o imaginário esportivo na atualidade.
É também pela perspectiva da Psicologia Social que a Psicologia
do Esporte tem atuado junto aos chamados projetos sociais (J. Azavedo
Marques & S. Junishi, 2000) em que o objetivo primeiro dessas instituições
é promover o desenvolvimento da prática da cidadania ou oferecer
alternativas de socialização, principalmente para crianças
e jovens, tendo o esporte como facilitador. É o esporte como meio
e não como fim.
Considerações finai
Diante do que foi exposto seria possível afirmar que a Psicologia do Esporte brasileira segue hoje, muito proximamente, os passos, avanços e recuos tanto da Psicologia como do Esporte. Isso representa por um lado o compromisso com a construção rigorosa da teoria que fundamenta uma prática em desenvolvimento e por outro a instabilidade das instituições esportivas que dizem desejar o rigor da profissionalização, mas que ainda convivem com o amadorismo no gerenciamento dos clubes e grande parte da Federações e Confederações esportivas.
Isso tem dificultado o planejamento de atuação do psicólogo junto a atletas e equipes esportivas uma vez que esse trabalho psicológico específico requer tempo e disponibilidade para sua realização, posto que toda intervenção em psicologia, em qualquer área de aplicação, é realizado a médio e longo prazos.
Ainda assim é cada vez maior o número de psicólogos que têm escolhido o esporte como campo profissional, incentivados pela regulamentação dessa especialidade profissional pelo Conselho Federal de Psicologia e pela procura crescente de atletas e clubes pela psicologia, uma vez que as exigências impostas pelo esporte de alto rendimento aumentam incessantemente. Outro indicador do aumento de interesse pela área é a organização de cursos em nível de pós-graduação, visto que a grande maioria dos cursos de graduação em Psicologia não conta em seus currículos com a disciplina Psicologia do Esporte.
Essa busca tem proporcionado também a formação de um amplo grupo de profissionais envolvidos com a Psicologia do Esporte originários das várias correntes teóricas, o que têm contribuído para que as possibilidades de pesquisa e intervenção sejam ampliadas para além das práticas profissionais. Ou seja, se até o início dos anos 1990 os temas recorrentes de pesquisa eram os aspectos do psicodiagnóstico esportivo e a construção de perfis a partir dos dados obtidos por esse procedimento, hoje grande parte dos estudos preocupa-se em descrever e analisar quando e como utilizar determinadas técnicas ampliando os temas da psicologia do esporte aplicada.
E, outro grande ganho para a área, tem sido o fortalecimento da Psicologia Social do Esporte em que os limites do diagnóstico e intervenção junto a atletas e equipes esportivas foram extrapolados para agregar a esse universo os estudos sobre a influência dos pais na prática e desempenho dos filhos atletas, do comportamento das torcidas e do público diante do espetáculo esportivo, da violência relacionada com o esporte, o efeito da ação da mídia na produção do fenômeno esportivo contemporâneo, entre outros temas.
Se no início do século XX nos deparamos com o início
da Psicologia do Esporte, é possível afirmar que no início
do século XXI a Psicologia do Esporte no Brasil já se firma
como especialidade, como área de conhecimento e como campo profissional.
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Katia Rubio, 2002.
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Ficha bibliográfica
RUBIO, Katia. Origens e evolução
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