Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales. Universidad de Barcelona [ISSN 1138-9788] Nº 94 (54), 1 de agosto de 2001 |
MIGRACIÓN Y CAMBIO SOCIAL
Número extraordinario dedicado al III Coloquio Internacional de Geocrítica (Actas del Coloquio)
A MOBILIDADE DE TRABALHADORES DO E PARA O JAPÃO.
ESTUDO DE CASO DE LONDRINA, PR – BRASIL.
Lirian Melchior
Mestranda em Geografia
Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, São Paulo.
Bolsita CNPq/Brasil
A mobilidade de trabalhadores do e para o Japão. Estudo de caso de Londrina, PR-Brasil (Resumo)
O presente texto aborda a migração de descendentes de japoneses de Londrina que vão trabalhar no Japão na qualidade de trabalhadores não especializados, aproveitando a falta deste tipo de mão-de-obra naquele país. Realizam o fluxo inverso de seus pais e avós que chegaram ao Brasil no início do século com a mesma perspectiva, ou seja, poder retornar ao país e iniciar uma vida com condições melhores junto à seus familiares. Procuramos entender desta forma, o contexto amplo em que as migrações estão inseridas, e o que elas determinam/evidenciam no contexto social.
Palavras-chave: migração internacional / mobilidade de trabalhadores / dekasseguis / Londrina (Brasil)
The present text approaches the migration of Japanese descendants of Londrina, that will work in Japan. They wiill be no specialized workers, taking advantage of the lack of this labor type in the country. They are accomplishing the inverse flow of their grandparents and parents that arrived to Brazil during the beginning of the 20th century with the same perspective. We tried to understand this way, the wide context in that the migrations are inserted, and what they determine in the social context.
Key-words: international migration / worker's mobility / dekasseguis / Londrina (Brazil)
A questão migratória vem gerando diversos estudos, pois a medida que se procura entender este fenômeno, vários elementos são envolvidos, assim como as causas e os fatores condicionantes responsáveis pelo deslocamento. Sabe-se que nenhum movimento se dá de forma involuntária ou impulsionado por uma necessidade individual, mas estão inseridos num contexto mais amplo e estão relacionados sobretudo à questões econômicas que envolvem os países de atração e de expulsão dos migrantes. As pessoas se deslocam a medida que existe uma oferta de emprego, que proporcione rendimentos superiores aos que ela possui, mesmo que para isto tenham que se sujeitar a qualquer tipo de trabalho.
Desta forma, procuramos entender os fluxos migratórios que deixam o país de origem em busca de melhores oportunidades em outros países desenvolvidos; são migrações temporárias por motivo de trabalho e por remunerações que possibilitem uma vida mais digna quando retornarem ao seu país de origem. Entendemos este fenômeno dentro de um contexto político – econômico e social que propicia a mobilidade espacial de trabalhadores.
Procuramos neste artigo trabalhar os dois movimentos migratórios da colônia japonesa no Brasil; o de imigração, com a chegada dos japoneses no início do século, e o de emigração com a partida de seus descendentes para o Japão. Acreditando que ambos não tiveram outro motivo senão a busca por melhores condições de vida, em países onde o sistema econômico necessitava de pessoas para o trabalho.
Assim, entendemos que a migração está vinculada à mobilidade do trabalho, ou seja, a capacidade que todo homem possui enquanto trabalhador (ou mercadoria) de vender sua força de trabalho e se deslocar de acordo com as regras ditadas pelo capital. Sobre isto Gaudemar afirma que:
b) numa Segunda dimensão (negativa),porque não
dispõe dos meios para assegurar sua reprodução – isto
é, é livre porque despossuído dos meios de subsistência
e produção – o trabalhador está obrigado a circular
à busca de compradores da única mercadoria de que dispõe,
a força de trabalho"(2).
O autor ressalta que o emigrante carrega consigo uma única finalidade: o trabalho (um fim em si mesmo); e não teria razão de ser se não fosse pela perspectiva de trabalhar e poder retornar rico. Pois só assim justificaria a sua atitude de ter deixado o país, já que esta é percebida quase como uma traição pelo seu grupo, por ter abandonado sua terra e partido para outros países.
Este fato é freqüentemente constatado nas migrações internacionais, onde as pessoas somente se mobilizam pela falta de oportunidades de empregos, onde se sujeitam à todo tipo de trabalhado em outros países, pela segurança de um salário no final do mês; mesmo que este signifique trabalhar aquém de suas habilidades, em serviços pouco atrativos e prazerosos. A imigração de trabalho é essencialmente provisória, e é tolerada como um mal menor porque se dará por tempo. Este tipo de migração enfrenta a carência de não possuir um lugar para fixar suas raízes, uma migração imposta pelo mercado, e que remete ao migrante à um sentimento de nostalgia de sua terra natal, porém estão impossibilitados de para lá voltarem pela dificuldade de acesso ao mercado de trabalho.
Tanto como a emigração, a imigração também não ocorre sem deixar marcas; afinal o imigrante, tendo que viver em outras terras, em uma outra sociedade, precisa à elas se integrar, e por menos que queira, precisa assimilar um pouco da cultura deste país, deixando, por vezes, de lado suas concepções, para viver de forma (aparentemente) harmoniosa entre eles.
A imigração japonesa para o Brasil está completando 93 anos, pois foi em 18 de junho de 1908 que o Kasato Maru, navio japonês, adentrou o porto de Santos trazendo o primeiro grupo de imigrantes japoneses para o Brasil. A imigração japonesa foi fruto de uma crise econômica, onde a falta de empregos e o elevado contigente populacional trazia problemas para o país. Sobre isto Handa, afirma que:
Os imigrantes japoneses, portanto, vieram para o Brasil para trabalhar com a plantação de café; e com a expansão cafeeira, o norte do estado do Paraná foi colonizado, trazendo para a região um grande número de migrantes. Note-se que, em Londrina, o primeiro grupo de japoneses chegou em 1930 e em 1935, já havia cerca de 100 famílias instaladas no município, face às condições oferecidas pela CTNP (Companhia de Terras Norte do Paraná) e a construção da estrada de ferro. Observe-se ainda que a região Norte do Paraná (onde se localiza Londrina) foi destino de migrantes de vários países, reimigrados do estado de São Paulo, onde trabalharam na lavoura cafeeira e puderam adquirir lotes rurais (de 5 a 15 alqueires) junto a CTNP que parcelou as terras e as vendeu a prazo (até cinco anos). Os imigrantes japoneses fizeram parte desse contingente populacional que rapidamente ocupou e provocou o desenvolvimento da chamada "frente pioneira" do norte do estado do Paraná, que é considerado um prolongamento do estado de São Paulo. Hoje o grupo étnico formado por imigrantes japoneses apresenta grande destaque na vida econômica e social da cidade.
A chegada dos imigrantes à Londrina, bem como seu processo de adaptação e a realidade de vida das famílias japonesas na cidade, é um assunto que será estudado com mais enfâse em estudos posteriormente, onde pretendemos realizar entrevistas com os pioneiros e seus descendentes e também discutir com eles este grande fluxo que realiza o movimento inverso em direção ao Japão. Neste artigo, no entanto, trataremos desta última migração, ou seja, procuraremos contemplar o movimento dos dekasseguis que deixam o Brasil em busca de melhores oportunidades na terra de seus pais e avós.
O Brasil, que no início do século recebia um grande contigente de imigrantes, torna-se agora um exportador de mão-de-obra, fato este que começou a se intensificar no início dos anos 1980.
Segundo os dados do Itamaraty do ano de 1996, mais de 1,5 milhão
de brasileiros estavam no exterior, sendo que os principais países
receptores foram: EUA, Paraguai e Japão (quadro 1).
País | Nº de Brasileiros | Percentual |
Estados Unidos | 598.526 | 38.36 |
Paraguai | 460.846 | 29.54 |
Japão | 201.139 | 12.89 |
Itália | 40.118 | 2.57 |
Alemanha | 36.092 | 2.31 |
Portugal | 32.068 | 2.06 |
Fonte: Departamento de controle de Imigração do Ministério da Justiça (dezembro de 1997).
Entre as décadas de 1980 e 1990 mais de 200 mil brasileiros
deixaram o Brasil em direção ao Japão na qualidade
de trabalhadores temporários. Sendo que o auge desta migração
corresponde ao período de 1988 a 1991, como pode ser evidenciado
no quadro abaixo (quadro 2).
Ano | Número de brasileiros | Taxa de crescimento (%) |
1985 | 1.955 | ___ |
1986 | 2.135 | 9,21 |
1987 | 2.250 | 5,39 |
1988 | 4.159 | 84,84 |
1989 | 14.528. | 249,31 |
1990 | 56.429 | 288,42 |
1991 | 119.333 | 111,47 |
1992 | 147.803 | 23,86 |
1993 | 154.650 | 4,63 |
1994 | 159.619 | 3,21 |
1995 | 176.440 | 10,54 |
1996 | 201.795 | 14,37 |
1997 | 233.254 | 15,58 |
Fonte: Departamento de controle de Imigração do Ministério da Justiça (dezembro de 1997)
No entanto, esta migração ainda possui um caráter
marcante na sociedade brasileira, o que pode ser constatado pelos inúmeros
anúncios de empregos, de agências (chamadas empreiteiras)
que realizam os contratos dos dekasseguis com as indústrias
e empresas japonesas, que saem nos Classificados dos jornais todas as semanas.
Ou seja, apesar do fluxo ter diminuído ainda existe uma migração
bastante intensa para o Japão.
Neste sentido, a emigração para o Japão assume uma questão muito peculiar, uma vez que não migram indistintamente brasileiros, mas apenas os descendentes de japoneses ou nikkeis, ou seja, acaba por ser uma migração de trabalhadores que assume um caráter étnico, a qual se torna possível por existir no Brasil um número tão acentuado de descendentes. É importante ressaltar que a maior colônia japonesa, fora do Japão, está no Brasil representando quase um por cento da população total brasileira, ou seja estima-se, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do ano de 1996, que 1.280.000 pessoas sejam descendentes de japoneses(7). Para os japoneses, com a migração de seus descendentes seria mais fácil a adaptação ao país, a adaptação à cultura e assim também seria mantida a homogeneidade étnica do país.
A semelhança entre os nikkeis e os japoneses , no entanto, se restringe à forma física, pois os dekasseguis possuem hábitos e costumes muito diferentes dos japoneses e sofrem muito preconceito, além de terem de enfrentar a questão da identidade, como afirma Rossini:
Conforme pesquisa realizada em Londrina durante os anos de 1997 e 1998, muitos entrevistados relataram que quando contavam aos japoneses que tinham a formação universitária (médicos, advogados, dentistas, professores) os mesmos não acreditavam ou não entendiam porque eles estavam ali realizando aquele tipo de trabalho denominados por eles de 3Ks, Kitanai, Kiken e Kitsui (sujo, perigoso, penoso). Nesta pesquisa pode-se evidenciar que boa parte dos migrantes estavam empregados e recebiam salários satisfatórios para a realidade brasileira (quadros 3 e 4)."imaginavam que mereciam tratamento diferenciado pelo fato de terem ancestrais comuns, mas encontraram uma sociedade altamente hierarquizada, disciplinada e até rígida, chegando às raias da grosseria, sob a ótica da cultura brasileira. Esse choque é ainda maior, quando o tratamento é dispensado a um profissional com nível superior, que gozava de certo ‘status’ na sociedade brasileira"(10).
Profissão | N.º de pessoas | Percentual |
Prestação de serviços | 8 | 40% |
Comércio | 4 | 20% |
Serviço da área de saúde | 3 | 15% |
Serviços de áreas técnicas | 2 | 10% |
Agricultura | 1 | 5% |
Base de cálculo | 20 | 100% |
*Dos entrevistados dois não representavam população economicamente ativa, sendo um estudante e outra dona de casa
Fonte: Elaboração própria 1998
Faixa de renda em salários mínimos | N.º de pessoas | Percentual |
Até 2 S.M. | 4 | 20% |
De 2,1 a 5 S.M. | 5 | 25% |
De 5,1 a 8 S.M. | 4 | 20% |
Acima de 8,1 S.M. | 3 | 15% |
Base de cálculo | 20 | 100% |
*Duas pessoas não informaram a renda. Fonte: Elaboração própria 1998
No entanto, muitos deixaram o país na perspectiva de trabalhar
muito e ganhar/acumular uma boa quantia em dinheiro (Tabela 5) para quando
retornassem pudessem montar seu negócio próprio, ou seu consultório
ou escritório; investimentos altos para quem está em início
de carreira, enquanto que em pouco tempo de trabalho no Japão lhes
proporciona rendimento suficiente para suas expectativas. Porém
é através do trabalho nestas empresas 3Ks e o acúmulo
de horas-extras que possibilitam os maiores rendimentos:
|
|||||
Salário no Japão | Nº de Pessoas | Percentual | Menos de U$ 1000 | U$ 1000 a U$ 2000 | Acima de U$ 2000 |
U$ 1000 a 2000 | 3 | 15 % | 1 | 2 | |
U$ 2001 a 3000 | 10 | 50 % | 3 | 7 | |
U$ 3001 a 4000 | 4 | 20 % | 3 | 1 | |
Acima de U$ 4000 | 2 | 10 % | 1 | 1 | |
Base de cálculo | 20 | 100 % | 4 | 13 | 2 |
Fonte: Elaboração própria 1998
Cabe destacar que, os quadros mostram os dados obtidos durante pesquisa
realizada nos años 1997 e 1998 com o financiamento do CNPq, onde
foram entrevistadas vinte pessoas que já haviam deixado o país
em direção ao Japão e retornado depois de alguns anos
de trabalho naquele país.
Sendo assim, entendemos que o processo migratório para o Japão se mostra muito atrativo pela possibilidade de se adquirir bastante dinheiro em um curto período de tempo, porém a simples decisão de partir gera alguns conflitos pessoais: a organização dos documentos, a despedida do Brasil, a adaptação ao Japão, são processos pelos quais os dekasseguis precisam passar, porém a perspectiva de realizarem seus sonhos ou objetivos faz com que eles acabem superando estas dificuldades e se lancem nesta migração em busca de melhores oportunidades.
A migração dos dekasseguis assim com a dos imigrantes japoneses que vieram para o Brasil, possui um caráter temporário, no entanto a grande maioria dos primeiros que aqui chegaram não retornaram, empenharam-se bastante no trabalho (basicamente agrícola) e conseguiram prosperar no Brasil. Hoje, no entanto, com a crise que assola o país, seus descendentes acabaram por realizar o movimento inverso porém o retorno é mais evidente neste movimento, mesmo que muitos não consigam mais fixar suas raízes no Brasil voltando para trabalhar no Japão, realizando o que chamamos de fluxo iô-iô, ou seja, os nipo-brasileiros, retornam e permanecem no Brasil por um curto período e se dirigem novamente ao Japão.
Esta migração para o Japão como já foi
dito, mesmo não estando mais tão intensa continua ocorrendo
e com a internacionalização do mercado de trabalho as relações
internacionais acontecem de forma mais rápida e simples, facilitando
as comunicações e conseqüentemente as migrações
internacionais. porém estas possuirão sempre um caráter
temporário e os migrantes serão apenas trabalhadores para
atender a demanda dos países desenvolvidos.
O fluxo migratório Brasil-Japão, trouxe muitos ganhos para os dois países, no entanto seria interessante que o migrante pudesse ser mais respeitado na sua condição de trabalhador e que os direitos político-social dos mesmos pudessem ser assegurados enquanto cidadãos em qualquer parte do mundo. Yoshioka, aborda a questão da seguinte forma:
Desta forma seria garantida uma migração justa, talvez
livre de preconceitos, possibilitando uma vida mais digna a todos trabalhadores
migrantes ou não.
Notas:
1. Gaudemar, J. P. Mobilidade do trabalho e acumulação do capital. Lisboa: Editorial Estampa, 1977, p.194.
2. Vainer, C.B. A violência como fator migratório: silêncio teórico e evidências históricas. Revista Travessia. Maio/ Agosto/ 1996, p.06.
3. Martins, J.S. Migrações temporárias: problema para quem? Revista Travessia. Maio/ Agosto/ 1988, p. 06.
4. Sayad, A. O retorno. Revista Travessia, Janeiro/2000, p. 22.
5. Handa, T. O imigrante japonês. História de sua vida no Brasil. São Paulo: T. A Queiroz, 1987, p. 72.
6. Sasaki, E.M. O jogo da diferença: a experiência identitária no movimento dekassegui. Dissertação de mestrado apresentada ao Departamento de Sociologia, da Universidade Estadual de Campinas, 1998, p. 11.
7. Sasaki, E.M. Idem nota no.6.
8. Yamanaka, 1992, p. 7 citado por Sasaki, E.M.. Movimento "dekassegui". A experiência migratória e identitária dos brasileiros descendentes de japoneses no Japão. Cenas do Brasil migrante. São Paulo: Boitempo, 1999, p.253.
9. Rossini, R.E. O retorno às origens ou a luta pela pela cidadania.Revista USP –Dossiê Brasil- Japão, nº27, São Paulo. EDUSP, set./out./nov. 1995, p. 28.
10. Yoshioka, R. Por que migramos do e para o Japão. São Paulo, Massao Ohno Editor, 1995, p. 155.
11. Klagsbrunn, V.H. Globalização da economia mundial e mercado de trabalho: a emigração de brasileiros para os Estados Unidos e Japão. FNUAP, São Paulo: Oficina Editorial, 1996, p.39.
12. Sasaki E.M.. Movimento "dekassegui". A experiência migratória e identitária dos brasileiros descendentes de japoneses no Japão .Cenas do Brasil migrante. São Paulo: Boitempo, 1999, p.255.
13. Yoshioka, R. Idem nota no.
10, p. 165.
Bibliografia
ASARI, A. Y.; YOSHIOKA, R. Migrações ultramarinas. Trabalhadores brasileiros no Japão. Semina: Ci. Soc./Hum. Londrina, vol.17, n.º 4, set. 1996.
ASARI, A.Y. E eu só queria voltar ao Japão(colonos japoneses em Assaí). São Paulo, tese (doutoramento) apresentada ao Departamento de Geografia da FFLCH, USP, 1992.
DAMIANI, A. População e Geografia (Coleção Caminhos da Geografia) São Paulo: Editora Contexto, 1991.
GEORGE, P. Geografia da População. Rio de Janeiro: DIFEL, 1970.
GAUDEMAR, J. P. Mobilidade do trabalho e acumulação do capital. Lisboa: Editorial Estampa, 1977.
HANDA, T. O imigrante japonês. História de sua vida no Brasil. São Paulo: T. A Queiroz, 1987.
KLAGSBRUNN, V.H. Globalização da economia mundial e mercado de trabalho: a emigração de brasileiros para os Estados Unidos e Japão. Migrações Internacionais: Herança XX, Agenda XXI (org. Neide L. Patarra), Campinas: FNUAP, São Paulo: Oficina Editorial, 1996, p.33-48.
MARTINE, G. Estado, economia e mobilidade geográfica: retrospectiva e perspectivas para o fim do século. Revista Brasileira de Estudos Populacionais, Campinas, 1994.
MARTINS, J.S. Migrações temporárias: problema para quem? Revista Travessia. Maio/ Agosto/ 1988
MARTINS, J.S.Não há terra para plantar verão. Petrópolis: Vozes, 1986.
MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo:Martins Fontes, 1977.
MELCHIOR, L. Migrações e etnia. O caso dos brasileiros de origem japonesa de Londrina – PR. Relatório de pesquisa CNPq, orientação da Profa. Dra. Alice Yatiyo Asari. Universidade Estadual de Londrina,1998 (mimeo.).
OLIVEIRA, J.F. Os trabalhadores Nipo-brasileiros no Japão – uma reflexão de origem política. Dekassegui . São Paulo: Estação da Liberdade: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, 1992.
PEREIRA, J.B.B. O retorno do racismo. Raça e Diversidade. São Paulo:EDUSP,1996.
REZENDE, T.H.de. Ryu Mizuno. Saga japonesa em terras brasileiras. Curitiba: SEEC- Brasília, 1991.
ROSSINI, R.E. O retorno às origens ou a luta pela pela cidadania.Revista USP –Dossiê Brasil- Japão, nº27, São Paulo. EDUSP, set./out./nov. 1995.
SALES, T. O trabalhador brasileiro no contexto das novas migrações internacionais. Emigração e imigração internacionais no Brasil contemporâneo- vol.1. São Paulo: 2ª ed., FNUAP, 1995.
SASAKI, E.M. O jogo da diferença: a experiência identitária no movimento dekassegui. Dissertação de mestrado apresentada ao Departamento de Sociologia, da Universidade Estadual de Campinas, 1998.
SASAKI, E.M. Movimento "dekassegui". A experiência migratória e identitária dos brasileiros descendentes de japoneses no Japão .Cenas do Brasil migrante. São Paulo: Boitempo, 1999.
SAYAD, A. O retorno. Revista Travessia, Janeiro/2000
TSUKAMOTO, T. Sociologia do migrante. Algumas considerações sobre o processo migratório.Assimilação e integração dos japoneses no Brasil. Coleção Estudos Brasileiros. Rio de Janeiro: Vozes, 1973.
VAINER, C.B. A violência como fator migratório: silêncio teórico e evidências históricas. Revista Travessia. Maio/ Agosto/ 1996.
YOSHIOKA, R. Por que migramos do e para o Japão.
São Paulo:Massao Ohno Editor, 1995.
© Copyright: Lirian Melchior, 2001
© Copyright: Scripta Nova, 2001